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Virginia - Jardim das delícias - site Revista da Cultura
Diante de mortes recentes, disse para um amigo que, se pudesse, doaria anos meus. Tenho a sensação de que serão muitos. Talvez demais - uma ameaça. Meu viver me parece extenso, distendido. Se há muito recuo e acovardamento por aí. Preferia uma vida mais compacta, mais cheia de som e fúria. Sim. E aí, na conta final, uns anos a menos. A mais. Para que um cineasta fizesse ainda um filme. Para que um ator pudesse realizar mais de seus mergulhos - de pescador de águas profundas e espécimes raros. Não. Doar anos não é regra do jogo. Restam então saudades. De filmes não realizados. De pessoas que partiram. De dias não vividos. De sons. De outras, boas fúrias. Do ator, a alma em uma animação, das minhas mais acalentadas: “Mary and Max”, de Adam Elliot. Do cineasta, compaixão e sua incomparável empatia. Virginia O pé pesa sobre o acelerador. O salto alto do sapato favorito. Vermelho. O carro faz a curva. E se não fizesse. O muro. A pista contrária. Uma árvore, um poste. O
Parabéns Eda!
ResponderExcluirPena que eu não pude ir ao lançamento do livro te parabenizar pessoalmente...
Tudo de bom, muita sorte e felicidade!
Eda, seus livros são todos "públicos"? Assim como o texto "Menino"...
ResponderExcluirEstou fazendo um trabalho sobre ele e gostaria de ler mais de seus livros, se possível poderia disponibilizar o link para download?
Olá! Apesar de "Anônimo", vc deve ser aluno da Profa. Eleida. Vcs estão trabalhando com um texto em processo, não "público" - e voltado para público infantil.
ExcluirMeus livros são adultos e estão à venda na Livraria Cultura - mas neste blog há vários textos, todos de minha autoria, inclusive alguns são versões iniciais de narrativas de "Traço comum".
Este comentário foi removido pelo autor.
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