Muitas pintas e sardas. Uma mancha castanha. Na lateral do corpo, 5cm acima da crista ilíaca direita. Cartográfica, insular. Ele não vê, pouco afeito a mapeamentos. Nela. Naquele corpo sem marcas. De sol. De tinta em provérbios ou hieróglifos. Não. Algumas cicatrizes. Nenhum hematoma. Pena . É o que ela teria achado. Porque gosta da intensidade do desejo. Dele, este homem. Deixando rastros. Provas indiciais. Passíveis de perícia. A sua própria, depois. Durante o banho. Ao ver, lembrar. Ainda que doa um pouco. Ecoa. Do antes. Agora feito percurso de água e mãos. Pena . É o que ela teria dito. A ele. Durante. Mas não há testemunhas. As palavras se perdem. Durante também. Sussurradas. Talvez ele se lembre. Depois. Um sorriso de olhos fechados e sobrancelhas franzidas. O beijo sugando seu lábio inferior. Dele. Da boca que ela achou tão bonita. Sem chegar a confessar. Não. (quando?) Os elogios, qualificadores de outra ordem. Então e também depois. O homem percorrendo os inter...
Comentários
Postar um comentário